quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Chata, chatíssima, chatérrima. Mãe me confesso.


Hoje dei por mim a pensar em como estou tão crescida e em como me comporto absolutamente como uma mãe. Sorrio, quando penso nisso. Constantemente dou pareceres sobre a vida dos meus filhos, sendo solicitado ou não que o faça. Advirto, ponho-os a pensar nos prós e contras dos seus atos. Opa! estou uma verdadeira chata com a mania que sabe tudo. O engraçado da "coisa" é que eles me ouvem, claro que, de vez em quando, sai um "Oh mãe!", mas no geral até me ouvem e, de tempos a tempos, até recordam as nossas conversas como tendo sido fundamentais em certas situações. Ainda agora, dizia a minha filha mais velha: "Tenho uma reunião da Lista na escola e não me apetece nada ir!" e eu, do alto da minha sabedoria ancestral (eheheheh) disse: "pois filha, sabes é assim a vida, nem sempre fazemos só as coisas que queremos, de vez em quando lá tem de se fazer uma que não gostamos, apenas porque tem de ser. É uma questão de responsabilidade." E poderia dar inúmeros exemplos, assuntos como mudar de área de estudos na escola, fumar ou não fumar, desistir, amores e desamores, fazer ou não fazer, denunciar o bullyng...todos alvo da Mestra Cuca Mãe Anabela, que analisa logo ali as situações e põe a malta a pensar. Chata, chatissima, chatérrima. Mãe me confesso.

sábado, 5 de setembro de 2015

Adeus


Alguém disse um dia que ninguém passa pela nossa vida em vão. Acredito que assim seja. Passaste pela minha vida num momento em que precisava de um ombro que amparasse o meu corpo cansado. E foste ficando. Ficaste por perto e envolveste-me no teu abraço sempre que pressentias que eu precisava. Assim como vieste do nada, como brisa na praia num dia quente de verão, vais ter de seguir o teu caminho como o vento que passa e não se retém. Obrigada pela tua presença. Sentirei a tua falta, sabes que sim, mas fico bem sabendo que tu também  ficas bem percorrendo o novo e longo caminho que agora tens pela frente. Aos poucos ficarei para trás, acredita, porque eu fico aqui neste lugar e tu partes para longe. Aos poucos virarei memória. Que essa memória seja boa e que te recordes sempre de mim com carinho e como alguém que te quis e vai querer bem, para sempre. Eu fico aqui. Abraço-te.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Distraio-me da vida



O tempo começa a passar apressado e implacável. Quero deixar-me ficar aqui no meu sofá. Tão bom ficar aqui, sem nada para fazer e ver um filme, ouvir uma música, beber um vinho. Que bom ficar por aqui e conversar. Não fora esta solidão que me corrói, ficaria aqui sempre, todos os dias. Mas fujo e saio, distraio-me da vida. Permito-me ser o que não sou nem quero ser na vã ilusão que assim existirei.


segunda-feira, 23 de março de 2015

Uma chaga para lembrar...que há um FIM.