quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Perguntar directamente a maridos, namorados e afins

Have You Ever Really Loved a Woman?
( Bryan Adams )

To really love a woman,
To understand her,
You've got to know her deep inside ...
Hear every thought,
See every dream,
And give her wings when she wants to fly.
Then when you find yourself lying helpless in her arms ...
You know you really love a woman
When you love a woman,
You tell her that she's really wanted.
When you love a woman,
You tell her that she's the one.
She needs somebody, to tell her that it's gonna last forever.
So tell me have you ever really ... really, really ever loved a woman?
To really love a woman,
Let her hold you,
Till you know how she needs to be touched.
You've got to breathe her, really taste her,
Till you can feel her in your blood.
And when you see your unborn children in her eyes ...
You know you really love a women
(...)

versão original...http://www.youtube.com/watch?v=F3qsk7Q_SZg&feature=related

gosto também desta versão...http://www.youtube.com/watch?v=1yP_2VvQk4A&feature=related

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Aqueles que me têm muito amor (SALVEM-ME)


Aqueles que me têm muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou...
Não sabem que passou, um dia, a Dor
À minha porta e, nesse dia, entrou.

E é desde então que eu sinto este pavor,
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e onde vou!

Sinto os passos de Dor, essa cadência
Que é já tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!

E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,
A mesma angústia funda, sem remédio,
Andando atrás de mim, sem me largar!


Florbela Espanca

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A vida segue imponente


A vida segue imponente, intransigente sem um desvio minimal do seu percurso universal. Podem cair corpos ensanguentados, mutilados, almas nuas, tortuosas, pode cair a chuva, inundar os montes, as ruas, pode o dia amanhecer cinzento ou o calor queimar até a água que corre no mar, que a vida passa segura, firme, senhora de si sem nunca hesitar. Nada pára tão firme compasso, tão cruel movimento. Não há sede que a faça retornar, nem dor que a faça parar por um minuto, segundo, nem vontade gigante de mudar, apagar ou um extraordinário querer consertar. Não há morte própria nem de mãe ou pai, filho, qualquer parente, nem dor dilaceral, não há erro, não há riso nem choro que a faça sequer abrandar.