quarta-feira, 6 de maio de 2015

Distraio-me da vida



O tempo começa a passar apressado e implacável. Quero deixar-me ficar aqui no meu sofá. Tão bom ficar aqui, sem nada para fazer e ver um filme, ouvir uma música, beber um vinho. Que bom ficar por aqui e conversar. Não fora esta solidão que me corrói, ficaria aqui sempre, todos os dias. Mas fujo e saio, distraio-me da vida. Permito-me ser o que não sou nem quero ser na vã ilusão que assim existirei.