quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Junho 1994 - uma recordação

(encontrei este tesouro nas minhas recordações...foi-me dado pelas minhas coordenadoras de prática pedagógica, Fernanda Palmeiro e Marília Mendonça no último dia do Curso...fica a mensagem...):

"QUE VIVAM FELIZES!



O que eu quero principalmente é que vivam felizes. Não lhes disse talvez estas palavras, mas foi isto que eu quis dizer. No sumário pus assim: "Conversa amena com os rapazes". E pedi, mais que tudo, uma coisa que eu costumo pedir aos meus alunos: Lealdade para comigo e lealdade de cada um para cada outro. Lealdade não se limita a não enganar o professor ou o companheiro: lealdade activa, que nos leva, por exemplo, a contar abertamente os nossos pontos fracos ou a rir só quando temos vontade (e então rir mesmo, porque não é lealdade deixar então de rir) ou a não ajudar falsamente o companheiro.


Não sou, junto de vós, mais do que um camarada um bocadinho mais velho. Sei coisas que vocês não sabem, do mesmo modo que vocês sabem coisas que eu sei ou já esqueci. Estou aqui para ensinar umas coisas e para aprender outras. Ensinar, não, falar delas. Aqui e no pátio e na rua e no vapor e no comboio e no jardim e onde quer que nos encontremos.


Não acabei sem lhes fazer notar que "a aula é nossa". Que a todos cabe o direito de falar, desde que fale um de cada vez e não corte a palavra ao que está com ela."
Sebastião da Gama


Depois juntaram uma rosa vermelha...





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