quarta-feira, 26 de março de 2008

O PRINCIPEZINHO - o resumo


Quando gosto de um livro gostava que toda a gente o lesse. Deixo-vos um resumo e convido-vos a entrar na aventura de o ler COM O CORAÇÂO.



O narrador é um piloto de avião (autor do Livro), cujo avião despenha-se no deserto do Sahara. O acidente estraga o avião e deixa o narrador com pouca água e comida. Enquanto ele estava preocupado com a sua actual situação, o Principezinho aproxima-se dele. Este era um pequeno rapaz loiro que pede ao narrador para lhe desenhar uma ovelha. O narrador aceita, e os dois tornam-se amigos. O piloto aprende que o Principezinho vem de um pequeno planeta chamado Asteróide 324, mas as pessoas na Terra chamam-no de Asteróide B-612. O Principezinho tem bastante cuidado com o seu planeta, evitando que ervas daninhas cresçam. Um dia, uma misteriosa rosa floresce no planeta e o Principezinho torna-se amigo dela. Porém um dia ele apercebeu-se que a rosa mentia-lhe, logo não podia confiar nela. Ele tornou-se solitário e decidiu partir. Apesar de se ter reconciliado com a rosa, o Principezinho decidiu explorar outros planetas e curar a sua solidão.Enquanto viajava, o narrador diz-nos, que o Principezinho passa por asteróides vizinhos e encontra pela primeira vez o estranho mundo dos adultos. Nos seis planetas que o Principezinho visita, ele encontra um Rei, um Presunçoso, um Bêbado, um Homem de Negócios, um Acendedor de Candeeiros, um Geógrafo, todos eles vivem sozinhos e estão completamente consumidos pelas suas actividades. Tais estranhos comportamentos divertem e perturbam o pequeno príncipe. Ele não entende a necessidade de mandar nas pessoas, de ser admirado, e possuir tudo. Com a excepção do Acendedor de Candeeiros, cuja persistência o Principezinho admira, ele não pensa muito nos adultos que visita e nem aprende algo útil. No entanto, aprende com o Geógrafo que as flores não duram para sempre e por isso começar a sentir saudades da rosa que deixou no seu planeta.Devido à sugestão do Geógrafo, o Principezinho visita a Terra, mas ele aterra no meio do deserto e não encontra humanos. Em vez disso, ele conhece uma serpente cobra que lhe fala em enigmas e insinua que se ela desejar devido ao seu veneno mortal pode enviá-lo para estrelas. O Principezinho ignora a oferta e continua a sua exploração, parando para falar com uma flor e subindo a montanha mais que ele encontra, onde ele confunde o eco da sua voz com uma conversa. Ele encontra uma rosa, que o surpreende e o deprime – a sua rosa tinha-lhe dito que ela era a única da sua espécie. O Principezinho torna-se amigo de uma raposa, que lhe ensina que as coisas importantes são visíveis ao coração, e que o tempo que ele esteve longe da rosa faz com que a rosa seja especial para ele e que o amor torna a pessoa responsável pelos seres que ama. O Principezinho toma consciência que apesar de haver muitas rosas, o seu amor pela rosa faz com que ela seja única e que ele seja por isso responsável por ela. Apesar desta revelação, ele sente-se muito sozinho porque está tão afastado da sua rosa. O Príncipe termina a sua história descrevendo os encontros com dois homens: o Agulheiro e o Comerciante.No oitavo dia do narrado no deserto, e devido à sugestão do pequeno príncipe, ele procuram um poço. A água alimenta os seus coração tal como os seus corpos, e os dois partilham o momento de felicidades à medida que ambos concordam que muitas pessoas não vêem que o que é realmente importante na vida. Todavia o Principezinho apenas consegue pensar no regresso à sua rosa, e ele começa a fazer planos com a serpente para voltar ao seu planeta. O narrador consegue consertar o seu avião no dia anterior ao aniversário de um ano da chegada do Principezinho à Terra. O Principezinho e o narrador saem do lugar onde o primeiro tinha aterrado. A serpente morde o Príncipe, que cai devagar sem fazer barulho na areia.O narrador fica confortado quando não consegue encontrar o corpo do Principezinho no dia seguinte e está convencido que o Príncipe retornou ao seu asteróide. O narrador é também confortado pelas estrelas, nas quais ele agora ouve o riso do seu amigo. Muitas vezes, contudo, ele fica triste e pensa se a ovelha que ele desenhou terá comido a rosa do Principezinho. O narrador conclui mostrando aos leitores o desenho da paisagem do deserto e pedindo-nos para pararmos por uns instantes sob debaixo das estrelas se por acaso estivermos um dia em África, no deserto e para avisarmos imediatamente o narrador se o Principezinho voltar.


quinta-feira, 6 de março de 2008

Ai Florbela Espanca...tu é que falavas verdade!!

EU...

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do sonho, e desta sorte
Sou a cruxificada...a dolorida...

Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida.

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que alguem sonhou,
Alguém que veio ao mundo para me ver,
e que nunca na vida me encontrou.

Avaliação do desempenho dos professores - 2a reflexão

Caros colegas, venho apenas testemunhar que o processo de avaliação dos professores vai de vento em popa. Todos os agrupamentos a nível nacional estão empenhados no cumprimento dos prazos, todos os professores estão de acordo e percebem exactamente que lhes foi pedido. O Ministério da Educação pediu a preciosa colaboração ds professores que tanto admira e cuja imagem tanto valoriza. Há apenas um pormenor ou outro por limar, mas nada de extrema importância, como por exemplo o não se contemplar na avaliação items específicos para a especificidade de quem exerce funções nos serviços de Intervenção Precoce. Caros colegas educadores das Equipas de Intervenção Directa, por favor deixem o processo correr, sejamos avaliados segundo os items do Ensino Especial, que como sabem se adaptam perfeitamente ao Modelo de Intervenção Precoce centrado na família, em que todo o processo é acordado com as familias e claro que as "nossas" familias receberão muito bem e sem reservas os nossos avaliadores lá em casa (nos montes e vales por onde andamos) para saber se damos bem aulas. Ahhh e também é importante saber se o sucesso escolar de uma criança de 3 anos é superior a 5% ao do ano anterior, e sermos avaliados por isso, mesmo que o diagnóstico médico da criança refira a impossibilidade de progredir ou ter sucesso. Lá se vai um item avaliado negativamente para nós...há que contornar isto, sejamos criativos. Não me falhem agora!!
Caros colegas, os educadores de infância são reconhecidos pela sua meiguice, por favor, educadores das EID não fiquem zangados por não serem contemplados nem convocados para as reuniões de discussão e esclarecimento do nosso querido 03/2008. Afinal estamos nesta profissão por motivos de missão e não para reconhecimentos pessoais, nem sequer é necessária a nossa presença nos foruns de discussão deste tema. Confiamos plenamente nas decisões de todos e humildemente aceitamos o que nos for sugerido.
Votos de um bom trabalho e "Muita calma nesta hora!" tou convosco