sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ai vem 2012...



Ai vem o Ano que vai mudar o curso dos acontecimentos. Que responsabilidade sr. Ano de 2012. Ora bem, não sou de fazer promessas, mas acho que me poderei ao menos comprometer com algumas situações. Como palavras "leva-as o vento", que fique registado. Se falhar, lerei o que aqui escrevi e darei o adequado seguimento ao meu incumprimento, assim comprometo-me a:

- tratar dos meus filhos como até aqui, cuidando para que não lhes falte amor, saude, alimento, aconchego, assistência, apoio, educação e momentos de felicidade;


- dedicar-me ao trabalho e em ser uma boa profissional como sempre tenho feito;


- não deixar que me faltem ao respeito e me humilhem;


- poupar dinheiro em tudo o que puder, para que ele não me falte antes de dia 23;


- tentar passar ao máximo e cadeiras que puder, na liceciatura que abracei (Terapia da Fala);


- investir um tempinho semanal em mim, no meu bem estar físico e psiquico;


- mimar os que gostam de mim e desejar que os que me fizeram mal ou continuam a fazer, que sejam muito felizes, mas longe de mim;


- dedicar-me mais um bocadinho à oportunidade Oriflame e chegar a Gold;


- providenciar que os meus filhos tenham tudo a que têm direito;


- sobriviver mais um ano.


FELIZ ANO NOVO



sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

(...) vou saber que valeu delirar e morrer de paixão (...) - de um Poema de Fernando Pessoa

"Eu tenho uma espécie de dever,
dever de sonhar,
de sonhar sempre,
pois sendo mais do que
uma espectadora de mim mesma,
eu tenho que ter
o melhor espetáculo que posso.
E assim me construo a ouro e sedas
,em salas supostas, invento palco,
cenário,para viver o meu sonho
entre luzes brandas
e músicas invisíveis.

Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite provável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar este mundo, cravar este chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã se este chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão"

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Pagar a conta em raiva??? pudesse eu...

"Ouvi dizer
Que o nosso amor acabou
Pois eu não tive a nocão do seu fim.
Pelo que eu ja tentei
Eu nao vou vê-lo em mim
Se eu não tive a noção
de ver nascer o homem.
E ao que eu vejo
Tudo foi para ti
Uma estupida canção que só eu ouvi
E eu fiquei com tanto para dar
E agora nao vais achar nada bem
Que eu pague a conta em raiva
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
Ouvi dizerQue o mundo acaba amanha
E eu tinha tantos planos p'ra depois
Fui eu quem virou as paginas
Na pressa de chegar até nós
Sem tirar das palavras seu cruel sentido.
Sobre a razão estar cega
Resta-me apenas uma razão
Um dia vais ser tu
E um homem como tu
Como eu não fui
Um dia vou-te ouvir dizer
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
Sei que um dia vais dizer
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
A cidade esta deserta
E algum escreveu
o teu nome em toda a parte
Nas casas, nos carros,
Nas pontes, nas ruas...
Em todo o lado essa palavra
repetida ao expoente da loucura
Ora amarga,ora doce
Para nos lembrar
que o amor uma doenca
Quando nele julgamos ver a nossa cura."

Ornatos Violeta

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Angustia...

Um dia alguém entra dentro de nós de uma maneira que ocupa todo o nosso ser. Envolve-nos a alma, o coração, o corpo e faz-nos sentir especiais. Tu foste assim, entraste de mansinho e aos poucos comecei a acreditar que poderia ser feliz como nunca ninguém teria sido. Doce ilusão. Entreguei a minha vida nas tuas mãos, o meu pensamento voava para ti, os meus olhos cegaram para o mundo e só te viam a ti. O meu corpo ardia nas tua mãos e o meu peito vibrava com o teu abraço. Caminhei ao teu lado a construir um futuro, muitas vezes à tua frente para te incentivar a avançar. Outras vezes atrás de ti a orgulhar-me das tuas conquistas, a maior parte das vezes carreguei-te ao colo para te serenar e, acima de tudo, tudo fiz para te orgulhares de mim. Percorremos juntos quilómetros à procura do nosso sonho de sermos felizes, a conquistar formação e a conquistar o dinheiro para a nossa vida. Fizemos os nossos filhos felizes, fomos felizes. O menino inseguro, trémulo no primeiro beijo, tornou-se um homem cheio de certezas, capaz de me levar aos céus com amabilidade, docura, cuidado. Defendias-me de tudo e de todos, eu contigo senti-me sempre amparada. Mas a vida é deveras dura. A luta contra tudo e contra todos começou a pesar, as dificuldades não paravam de nos perseguir, as doenças, as discussões, as ausencias, a fatalidade de uma morte, as responsabilidades, tudo se uniu para nos separar. A liberdade surgiu a acenar e um de nós cedeu. Agora no meu peito apenas o vazio deixado por ti. Na minha cama o frio. No meu pensamento os dias felizes que passamos. No meu olhar as lágrimas que não cessam de cair. A minha vida segue firme com todo o meu ser concentrado nos meus 3 tesouros, tesouros que vou carregar sozinha, enquanto o meu corpo com fome de ti não desvanecer, enfim, fechando os olhos, que não quero abrir por já não te ver.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Neste momento és TU...




Neste momento és tu que eu quero com todas as forças salvar. Sinto a tua vida a escorregar das minhas, das nossas mãos, pouco a pouco, lentamente, depressa demais. Sinto-me defraudada com os ensinamentos da vida. Não conseguimos que fiques por cá mais um pouco apenas com a nossa fé inabalável, nem com a força do nosso amor por ti, nem com um desejo ardente da tua presença, nem com a força de mil braços a puxarem-te para cima. Nada mais está a fazer sentido, nem esta vida que percorro sobre brasas e que te doi a ti também, nem a falta de amor, de respeito, de saúde, de dinheiro que te dói a ti também. Nem a chuva que já cai lá fora e que vês da tua janela, sentado a olhar o horizonte há eternos dias, nem o sol que brilha e nos aquece e que tu já pouco sentes em ti, nem as estradas que percorro, nem os horários loucos, nem as rotinas sem sentido, nem as disputas, as brigas, as loucuras que nos perseguem, nem a VIDA, nem a vida faz sentido. Impotente. Ate os doutos doutores que juraram Hipocrates se esqueceram de ti. Até a crise europeia te atinge e te nega tratamentos e o teu corpo secumbe ao exército branco, enfraqueces dia a dia. O teu olhar que pede ajuda, ajuda, ajuda e a minha mão que já escorrega sem forças para segurar a tua. Deste-me a vida e eu, agora não sou como tu querias, não vivo como tu querias, não sou feliz como tu querias e eu nem sequer te posso salvar dessa dor nem desse destino que te puxa impiedoso. Quis tanto, há tanto tempo, salvar-me e, agora, neste momento eras TU que eu queria salvar...não vás!!!!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Avaliação de Desempenho de Professores - Portfolio

Caros colegas, sugiro que vão ao seguinte endereço:

www.dgrhe.min-edu.pt/web/14654/avaliacao_desempenho

descarreguem: Despacho nº 16034/2010.pdf e Padrões de desempenho.pdf

Esta é a informação mais actualizada, à data de hoje.

Importa organizar os portfólios profissionais à luz destas orientações, com evidências para cada um dos padrões de desempenho apresentados.

Um bom Ano-Lectivo. "Que a força continue convosco".